Beleza

A camélia sobre o musgo do templo, o violeta dos montes de Kyoto, uma chávena de porcelana azul, essa eclosão de beleza pura no centro das paixões efémeras, não é a isso que nós todos aspiramos?

E não é isso que nós, Civilizações Ocidentais, não sabemos alcançar?

A contemplação da eternidade do próprio movimento da vida.

Camélia

. Muriel Barbery    em    A Elegância do Ouriço .

Obra-prima

Aquilo que nos deve importar não é termos lido e conhecer  o mais possível mas sim, através de uma escolha livre e pessoal de obras-primas às quais nos dedicaremos plenamente nas nossas horas livres, fazermos uma ideia da grandeza e da abundância daquilo que o homem pensou e desejou, e de nos situarmos numa relação de vivificante conformidade com a vida e com o pulsar da humanidade.

resistência

Hermann Hesse