O autor deve dizer o menos possível da sua obra, pois, de outra forma, não valerá a pena escrever romances, que são engrenagens destinadas a gerar interpretações. É a descoberta de pistas em que ele nem sequer pensou, sugeridas pelos leitores, que faz de cada obra um fascinante universo em perpétua reformulação.
Como a vida de cada um.
Fernando Namora